quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Proposta para um Espaço de Educação Infantil

PROPOSTA PEDAGÓGICA
ESPAÇO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Por:

Fabiana M.


Para as nossas crianças, pelo muito que ensinam e a Deus por ter proporcionado a força mental para a execução desta tarefa



Se quisermos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história.
nova.
(Gandhi)

JUSTIFICATIVA

A partir do compromisso assumido na Conferência Mundial sobre Educação para todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, foi firmado um compromisso de garantir a todos o direito a educação, independente de suas condições particulares, cabendo a cada país elaborar o seu Plano Decenal. Desta forma, a partir da década de 90, foi oficializado o movimento da escola inclusiva.
Este movimento implica a inserção de todos, sem distinção de condições lingüísticas, sensoriais, cognitivas, físicas, emocionais, étnicos, socioeconômicos ou outros e requer sistemas educacionais planejados e organizados que levem em consideração a diversidade dos alunos e ofereça respostas adequadas as suas diferentes características e necessidades.
No Brasil, o Plano Decenal de Educação para todos, elaborado em 1993, indicou as Diretrizes da Política Educacional. Dentro desse contexto foi sancionada a Lei Federal 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, trazendo como princípios norteadores da prática pedagógica a autonomia e a descentralização. O art.12 (inciso I) estabelece como incumbência primordial da escola a elaboração de sua proposta pedagógica.
Em respostas às exigências da Lei de diretrizes e bases, de 1996, o MEC publicou documentos oficiais destinados às escolas públicas e particulares brasileiras, como parâmetros não obrigatórios, mas orientadores da ação pedagógica: Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e o Referencial Curricular para a Educação Infantil.
A referente proposta pedagógica permeará no sentido de atender as normas comuns da educação nacional, vislumbrando também as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela do Município.
Não é possível pensar numa proposta pedagógica sem que ela esteja vinculada à visão de mundo e de homem dentro da educação. Neste sentido, a presente proposta surge não apenas do cumprimento legal, mas também como conseqüência do tipo de sociedade e cidadão que pretendemos formar.



Cada vez que o reino do humano me parece condenado ao peso, digo para mim mesmo que a maneira de perseu eu devia voar para outro espaço. Não se trata de absolutamente de fuga para o sonho ou o irracional. Quero dizer que preciso mudar de ponto de observação, que preciso considerar o mundo sob outra ótica (...).
(Calvino)

PRINCÍPIOS POLÍTICOS, FILOSÓFICOS E METODOLÓGICOS


O fenômeno conhecido como globalização, que ocorreu na Economia Mundial, acarretado por transformações em diversos setores que alteram a produtividade e a troca modificou a posição da escola e de suas propostas.
Nossa sociedade passa por profundas modificações, onde as transformações e a acelerada produção de conhecimento, está exigindo um novo profissional, que possa lidar com um excesso de informação e seja capaz de resolver as questões que lhe são apresentadas ao longo da vida. A escola precisa se ajustar à sociedade globalizada, onde existe uma supervalorização do conhecimento. Nessa nova perspectiva de educação, não tem espaço para reprodutores de conhecimento, pois o que se espera e a formação de um sujeito que aprenda a aprender, se autogovernar , tornando-se autônomo e não apenas um mero receptor de informações. No entanto, a escola não pode esquecer o seu papel de agente de transformação social, pois, caso contrário, corremos o risco de formarmos apenas um estudante que atenda as necessidades do mercado de trabalho.
Nenhuma prática educativa é neutra, ou seja, toda ação educativa está fundamentada em uma visão de homem e de mundo. Se acreditarmos que o sujeito de aprendizagem é um ser em construção permanente, sendo “produto e produtor da história”, sendo não somente modificado pelo seu meio, porém tendo a possibilidade de modificá – lo, teremos uma prática que valoriza um sujeito que além de autônomo seja crítico, podendo transformar a sociedade e fugir do paradigma do consenso.
Na sua trajetória o homem busca alcançar vários objetivos, dentre eles a independência financeira e profissional, sucesso e estabilidade. Muitas das vezes, a busca excessiva por eles, faz com que o homem se torne egoísta, chegando a passar por cima de qualquer obstáculo para alcançá - los, pois vivemos em uma sociedade consumista onde o “ter” vêm sendo mais valorizado do que o “ser”.
O temos como ideal formar crianças participativas, voltadas para a realidade, com opiniões próprias, que lutem pelos seus direitos respeitando o outro e cumpram com seus deveres, ou seja, formar cidadões participativos, críticos e conscientes.
Nossa educação está baseada no respeito às diferenças sociais, culturais, familiares, étnicas, religiosas, filosóficas, políticas e econômicas.
Durante muitos anos pensou - se em atendimento para crianças de 0 -6 anos como um serviço meramente assistencial, onde as mães deixavam seus filhos com o único objetivo de que eles tivessem os cuidados básicos atendidos, enquanto elas trabalhavam.
Durante toda a história da Educação Infantil, verificamos “avanços e retrocessos” e inúmeras tentativas da Educação Infantil ter um caráter educacional. No entanto a visão que durante anos prevaleceu foi a visão assistencialista
Em meados da década de 70, ocorreu um movimento que ficou conhecido como educação compensatória, ou seja, o conceito que predominava era o de que a criança pobre apresentava dificuldades de aprendizagem devido a sua condição social e que a pré - escola era necessária para compensar certas deficiências, diminuindo o número de fracasso escolar nas séries posteriores, quando começaram a entender que essa criança não possui atrasos, mas diferenças de momento em relação a outras crianças, devido ao contexto em que vivem, isto foi corrigido.
Em um processo dialético, que envolve a construção de conhecimento sobre Educação Infantil e o desenvolvimento de políticas públicas na área, a E.I está tomando um lugar de destaque na educação nacional, com novas tendências sendo estabelecidas.
Hoje sabemos que as crianças estabelecem contato com o meio desde o seu nascimento, incorporando a cultura dos adultos, sendo o adulto o mediador entre sujeito e conhecimento,permitindo que a criança atue sobre o mundo.
As novas tendências estão apontando a necessidade de que a Educação Infantil incorpore as funções de “cuidar e educar” ,pois não existe o cuidar sem o educar, da mesma forma de que quem educa, cuida. Esses processos são complementares e indissociáveis na Educação Infantil.
A constituição de 1988 deu um grande impulso à E.I. Esta passou a ser um direito da criança e uma opção da família, determinando a obrigação do Estado.

“Artigo 208. O dever do Estado com a educação será efetivada mediante a garantia de :
IV- atendimento em creche e pré - escola às crianças de zero a seis anos de idade “.

No entanto, foi a Lei de Diretrizes e Bases de dezembro de 1996, a grande responsável pela maioria das mudanças que se pretendem na área de E.I
No artigo 29 a LDB define, que a educação “tem como finalidade o desenvolvimento integral das crianças até seis anos de idade, em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade”
A LDB reconhece neste artigo a necessidade de uma proposta cujo objetivo, seja o desenvolvimento integral da criança.
Em seu artigo 21, A LDB coloca a E.I como parte integrante do sistema de ensino, entendendo a criança como um sujeito de educação a partir do nascimento

Artigo 21. A educação compõe-se de: I. Educação Básica, formada pela Educação Infantil, ensino fundamental e ensino médio; II. educação superior ““.

Dessa forma, as creches e pré - escolas não são mais vistas como um serviço meramente assistencial, nem se limitam a um estágio preparatório para os estudos.
Foi com o objetivo de mudar a visão de Educação Infantil como um espaço onde as crianças eram “deixadas” que muitas lutas aconteceram. No entanto, ainda ouvimos, inclusive de profissionais de educação e saúde, que crianças que freqüentam esses espaços (principalmente nos 3 primeiros anos de vida) são “coitadinhas” e “deixadas”, pois o imaginário social ainda está impregnado de idéias assistencialistas e compensatórias. Compartilhamos da idéia de que essas crianças não são deixadas, porém levadas para esses espaços de grande pluralidade cultural, onde exista a troca e o respeito à diferença.

Segundo Vigotsky:


(...) O sujeito não é apenas ativo, mas interativo porque constitui conhecimento e se constitui a partir de relações intra e interpessoais. É na troca com os outros sujeitos e consigo próprio que se vão internalizando conhecimentos, papéis e funções sociais (...) (apud Barros, 1997, p.199)

A criança da educação infantil não é um ser apenas em desenvolvimento cognitivo, mas é um ser real em constante interação com o mundo que a cerca. Ela é um ser historicamente situado e que está em processo de constituição de conhecimento e de sua própria singularidade, daí afirmarmos que ela já é alguém hoje; em casa, na rua, na escola.
Entendemos que a criança é um ser social e histórico e que faz parte de um grupo familiar que por sua vez está inserido em uma sociedade com determinada cultura e em um determinado momento histórico. Esta criança é marcada pelo meio social em que se desenvolve e nele também deixa sua marca. As relações que estabelecem desde o nascimento dão a cada sujeito a possibilidade de ser singular, um sujeito único com experiências também únicas. Esse ser cognoscente, ou seja, um ser complexo, com várias dimensões, que possui um funcionamento dinâmico, encontrando - se em construção permanente, e que tem como ponto de partida para a construção do seu conhecimento sua ação, ativamente compreende o mundo e resolve as questões que este lhe coloca. E nessa tentativa de compreender o mundo, ele cria hipóteses que são constantementes desequilibradas para ganharem novos significados, ou seja, ele significa e ressignifica o mundo a partir de suas experiências.
O conhecimento resulta de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação e as brincadeiras têm um papel fundamental nesse processo, pois durante a brincadeira ocorre à investigação e a construção de conhecimento sobre si mesma e sobre o mundo. Dessa forma, acreditamos que a brincadeira deva ocupar um lugar de destaque na prática pedagógica, tendo como espaço privilegiado, a sala de aula.
Nossa escola cumpre um papel socializador, que propicia o desenvolvimento da identidade e da autonomia das crianças, através das interações realizadas em nosso cotidiano.
A presente proposta propicia oportunidades de interações sociais, melhorando a capacidade de relação interpessoal, de ser e estar com o outro em uma aceitação, respeito e confiança; proporcionando às crianças o acesso a conhecimentos amplos da realidade social e cultural.
O professor como parceiro mais experiente deve propiciar situações diversas de brincadeiras e/ou de aprendizagens orientadas que possam garantir as interações e trocas, pois o desenvolvimento da criança ocorre em situações de interações sociais onde ocorrem conflitos e negociações de sentimentos, idéias e soluções que mostram sua maneira de pensar e agir. É preciso que o professor propicie um ambiente acolhedor onde isto possa ocorrer aumentando a confiança e a auto - estima da criança.
Para Vigotsky :


Quando o aluno não consegue realizar sozinho determinada tarefa, mas o faz com a ajuda de outros mais experientes, está nos revelando o seu nível de desenvolvimento potencial, que já contém aspectos e partes mais ou menos desenvolvidas de intuições, noções e conceitos. (apud Barros p.65)

A professora deve está atenta a esse processo, podendo intervir, estimular, provocar, trabalhando funções que ainda não estão consolidadas, ou seja, trabalhando na zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre o que o sujeito de aprendizagem consegue fazer sozinho e o que ele consegue fazer com a ajuda do outro.
O queremos formar uma sociedade democrática e não excludente, trabalhando a diversidade cultural e as particularidades de cada ser humano. Dessa forma, valorizamos a diferença, com um trabalho centrado na criança, educando a todas, sem discriminar nenhuma.
Nossa prática pedagógica conscientiza as crianças desde pequenas que elas podem ser agentes transformadores para uma sociedade mais justa, democrática e solidária. Dentro dessa perspectiva, o professor de educação infantil precisa ser um professor polivalente, sendo capaz de trabalhar conteúdos diversos que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diferentes áreas de conhecimento.
Dessa forma o professor deve ser um professor pesquisador, e ter em mente que ele também é um aprendiz, avaliando sua prática através da observação do registro que faz dos alunos e do seu planejamento.
Parafraseando Paulo Freire, a educação autêntica não ocorre de “A” para “B” ou de “A” sobre “B”, mas de “A” com “B”, onde professor e aluno interagem na construção do conhecimento.
Para criar condições para que as crianças se desenvolvam se faz necessário levar em conta as possibilidades de aprendizagem nas diferenças faixas etárias.
Piaget dividiu as etapas do desenvolvimento infantil, ressaltando que cada criança vá alcançando cada uma das etapas dentro do seu próprio tempo, pois o processo é o mais importante, visto que cada criança tem seu tempo.
A seguir mostraremos as principais características e mudanças que ocorrem no período de 0 a 6 anos idade.

SENSÓRIO - MOTOR (0 a 2 anos)
No primeiro momento deste período a criança só pode se organizar- se diretamente sobre os objetos. Somente elabora os elementos de seu ambiente que lhe chegam por meio dos sentidos. Se num dado momento ela não tem oportunidade de ver, ouvir, cheirar, provar, tocar um objeto ou uma pessoa, esse objeto não tem existência para ela. Os objetos existem no mundo da criança apenas como parte de suas ações.
O Desenvolvimento ocorre a partir da atividade reflexa para a representação e soluções sensório- motora dos problemas. No final desse período, a criança já faz suas primeiras aptidões simbólicas.

PRÉ - OPERATÓRIO
(2 a 6/ 7 anos)

Começa com o surgimento das representações simbólicas, que consistem em elaborar, em pensamento, imagens do real que não se apresentam imediatamente aos sentidos.

O desenvolvimento ocorre a partir da representação sensório - motora para as soluções de problemas e o pensamento pré - lógico (pensamento intuitivo)



ESTÁGIO EGOCÊNTRICO

Problemas solucionados por meio de representação - desenvolvimento da linguagem (2 - 4 anos); tanto o pensamento quanto a linguagem são egocêntricos.



ESTÁGIO INTUITIVO

Não consegue resolver problemas de conservação; os julgamentos são baseados na percepção e não na lógica



ASPECTOS NORTEADORES PARA A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Temos como compromisso oferecer às crianças oportunidade de lidar, de forma sistematizada e estruturante, com as informações de seu meio, criando condições de construir conhecimentos e elaborar idéias transformadoras sobre o mundo; construindo assim sua autonomia, e a cooperação e a atuação crítica e criativa.
As crianças da educação infantil aprendem através de ações, formando conceitos que vão ficando mais abstratos à medida que vão mudando a faixa etária. Para atender a essas características das crianças, é que o currículo das escolas de educação infantil deve ser feito de experiências e descobertas que as crianças vivenciarão interagindo com os colegas e com o professor em situação concreta e com diferentes materiais, envolvendo o objetivo comum.
O Valorizamos o movimento livre e cria condições das crianças utilizarem gestos, posturas ,ritmos e também de se apropriarem dos significados expressivos do movimento, através da dança e das brincadeiras que envolvam o canto, versos e movimento durante todo o tempo e não apenas em curtos intervalos. O movimento é muito mais do que o simples deslocamento no espaço, ao movimentar - se as crianças se expressam e agem sobre o meio.
Desde o nascimento, a criança desenvolve seu corpo e os movimentos que com ele pode realizar, ela locomove - se e expressa - se por gestos que são cada vez mais ampliados, como um espiral, ou seja, utilizando seu conhecimento anterior.
O movimento é o recurso inicial que a criança possui para se inserir na cultura, é através dos movimentos que o bebê irá exteriorizar estados de insatisfação ou satisfação que serão transformados pela mãe e por outros adultos em recursos expressivos, quando, por exemplo, um erguer de braços pode ser interpretado como uma intenção de “ir passear”. Dessa forma, a primeira função do ato motor está ligada à expressão e somente aos poucos é que as habilidades e competências instrumentais para agir sobre o meio se desenvolvem.
Concordamos com Le Boulch (1984), que com muita propriedade afirma que ,o movimento é uma forma de expressão, aliás, é a primeira forma de expressão e de intercâmbios com o meio que o sujeito possui.
Paralelamente as habilidades expressivas, as crianças realizam importantes conquistas no que diz respeito a sua locomoção e conseqüentemente nas descobertas de novas possibilidades de agir sobre o meio físico, ampliando o desenvolvimento cognitivo. Quanto maior as oportunidades oferecidas às crianças, maior será a sua interação com o mundo. No entanto, muitos espaços educativos acreditam que os movimentos realizados em horários não determinados podem reduzir a atenção e a percepção e conseqüentemente a aprendizagem da criança, e desta forma escolhem um horário onde os movimentos possam ocorrer, muitos lugares chegam a montar sua matriz curricular, fornecendo uma carga horária específica para a muito comentada, porém pouco compreendida psicomotricidade. Essa crença acaba por tolir a expressividade da criança, e não contribui em nada para o desenvolvimento da autonomia do sujeito, que acaba sendo obrigado a seguir modelos.
O volume 3 do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil traz a seguinte redação:


“(...) Essas práticas, ao permitirem certa mobilidade às crianças, podem até ser eficazes do ponto de vista da manutenção da” ordem “, mas limitam as possibilidades de expressão da criança e tolhem suas iniciativas próprias, ao enquadrar os gestos e deslocamentos a modelos predeterminados ou a momentos específicos.” (p.17)

Além da linguagem corporal e musical, nosso currículo valoriza a linguagem visual e plástica, a linguagem oral e escrita e os conhecimentos matemáticos, naturais e sociais.
Além das áreas de conhecimento de mundo, nosso currículo leva em consideração a formação pessoal e social, sendo priorizado a construção da identidade e o desenvolvimento da autonomia.
Segundo o volume 2 do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil:

A capacidade das crianças de terem confiança em si próprias e o fato de sentirem -se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferecem segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade de desde muito cedo efetuarem escolhas e assumirem pequenas responsabilidades, favorecem o desenvolvimento da autoestima, essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes. (p.11)

Entendemos o currículo como um instrumento de apoio à organização escolar, uma síntese provisória do trabalho escolar. O currículo é dinâmico e precisa ser reformulado a partir do contexto específico de cada turma.
Dessa forma, iremos sistematizar objetivos para cada fase com o único intuito de facilitar a organização, pensando que tal organização poderá ser modificada dependendo da realidade social e cultural e desenvolvimento e características próprias do momento que estão vivendo.
As experiências e descobertas devem estar integradas em atividades globalizadas, possibilitadas pôr temas geradores ou projetos, de forma a integrar as diferentes áreas de conhecimento de mundo e superando a fragmentação de informações sem sentido.

Organização curricular

FASE 1

1 - Linguagem oral e escrita

-ampliação do vocabulário;
-interação através da linguagem (conversas informais, onde relatarão experiências);
-conhecimento de várias modalidades de linguagem oral (histórias, músicas, poesias);
-produção dos primeiros traços gráficos (garatujas);
-perceber a função social da escrita, através da vivência de práticas sociais da escrita. Como por exemplo, saber que a professora envia recados para a mãe;
-leitura de mundo (figuras e desenhos);
-construir um sentimento de curiosidade pelo livro, revista e gibi.

2 - Linguagem plástica e visual

- recorte com os dedos de materiais diversos;
-experimentação de diferentes materiais em suas brincadeiras (massa, tinta, areia, argila, lixas, plásticos, tecidos, etc.);
- imprimir marcas gráficas utilizando o próprio corpo;
- manusear um instrumento sobre diferentes superfícies (lápis, pincel, etc.);
- utilizar o mesmo material, em diversas situações (esponja, carimbos, etc.);
- observação de imagens significativas para a criança.

3 - Linguagem Musical

-exploração e reconhecimento de sons (vocais e não vocais, onomatopaicos e instrumentais);
-exploração e reconhecimento de ritmos (aliados à melodia, aliados a palmas, batidas dos pés ou instrumentos musicais);
-conhecimento de canções folclóricas, populares e relacionadas ao tema trabalhado;
-reconhecimento da intensidade, altura e duração do som;
- a vivência da organização do som e silêncio com a voz, o corpo e materiais musicais;
- escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos e épocas (erudita, popular, regional, cancioneiro infantil);
- participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos.

4 - Linguagem Matemática

É importante ressaltar que a classificação e a seriação têm papel fundamental na construção de conhecimento em qualquer área, não só na matemática. Quando a criança constrói conhecimentos sobre conteúdos matemáticos, como sobre tantos outros, as operações de classificação e seriação necessariamente são exercidas e se desenvolvem.




4.1 – Grandezas e Medidas

-igualdade e diferença entre os elementos segundo atributos de tamanho, peso, volume, temperatura, textura, sabor, odor, som e forma;
-experiências envolvendo noções de tempo, tamanho e volume.

4.2 – Numerais e Sistemas de Numeração

- conhecimentos mnemônicos envolvendo números;
- acesso a brinquedos que possuam números.


4.3 – Espaço e Forma

- exploração e conhecimento do lugar que seu corpo ocupa no espaço em relação a outros objetos (perto/ longe atrás/ na frente);
- representar espaços numa outra dimensão (construindo torres e cidades através de blocos de madeira ou encaixe).

5 – Conhecimento Natural e Social

- conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas;
- exploração dos órgãos dos sentidos;
- cuidado com seu próprio corpo;
- exploração dos animais e de suas características físicas (pêlo/ pena, pata/ garra, bico/ boca);
-cuidado com os animais;
- experenciar as transformações decorrentes de mistura de elementos e materiais (areia, argila, água, farinha, etc.);
- explorar diversos objetos que produzem som, brinquedos, livros e materiais de empilhar e encaixar;
-experenciar diversas temperaturas da água;
-experimentação com objetos (corpos que afundam, corpos que flutuam);
- vivenciar brincadeiras e histórias que envolvam luz e sombra;
-constatação da existência do ar (estourar sacos de papel, movimentar cata-ventos, brincar com bolinhas de sabão, ter balões de ar esvaziados sobre si);
- ampliar e valorizar a cultura do seu grupo;
- reconhecimento de si próprio como membro de uma família através de fotos;
- conhecimento do espaço físico da escola, suas dependências e materiais disponíveis;
- identificação das pessoas que trabalham na escola;
- valorização da história de vida da família através de contato visual de um painel com fotos de pais, mães e irmãos.

6 – Linguagem Corporal

- contato com materiais de diferentes texturas e temperatura com o objetivo de proporcionar experiências significativas no que diz respeito à sensibilidade corporal;
- reconhecimento de segmentos do próprio corpo por meio da exploração das brincadeiras e do espelho;
- desenvolver as possibilidades expressivas das mímicas faciais e gestos;
- explorar movimentos ajustados a um ritmo;
- explorar diferentes posturas corporais;
- descoberta e exploração do movimento através do uso de cilindros e bolas de diversos tamanhos;
- aperfeiçoamento de gestos relacionados com a preensão, através de jogos de lançamento;
- utilização de recursos como, por exemplo, túneis de pano, com o objetivo de desenvolver recursos de deslocamento e de habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras.



FASE 2

1 - Linguagem oral e escrita

-ampliação do vocabulário (descrição de pessoas, objetos, cenas e situações);
-interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiência, verbalização de idéias, etc.);
-conhecimento de várias modalidades de linguagem oral (histórias, músicas, poesias);
-perceber a função social da escrita (cartas, convites, recados, tendo o professor como escriba);
-narração e criação de histórias (com ou sem livro, individual ou coletivamente, obedecendo à ordem cronológica);
-representação de idéias através dos desenhos;
-estabelecer contato com o alfabeto maiúsculo e minúsculo (script) e com os números;
-identificar letras do alfabeto mais significativas, através de jornais e revistas;
-familiarizar-se com o seu próprio nome;
-reconhecer seu nome entre os nomes dos colegas;
-reconhecer a letra que inicia seu nome e os nomes dos colegas, utilizando jornais e revistas;
-diferenciação entre desenho e escrita;
-diferenciação entre letras e números;
-produção de livros e histórias tendo o professor como escriba;
-confecção de painéis com rótulos;
-confecção de murais seguindo o tema trabalhado;
-reconhecer letras que tem pingo no seu nome.

2 - Linguagem plástica e visual

- experimentação de diferentes materiais (massa, tinta, areia, argila, lixas, plásticos, isopor, tecidos, etc.);
- imprimir marcas gráficas utilizando o próprio corpo;
- manusear um instrumento sobre diferentes superfícies (lápis, pincel, etc.);
- utilizar o mesmo material, em diversas situações (esponja, carimbos, etc.);
- observação de imagens significativas para a criança;
- contato com a produção de arte presente nos museus, igrejas, livros e exposições;
- exploração da diversidade de produções artísticas (desenhos, pinturas, fotografias, esculturas, etc.);
- técnicas artísticas com o seu próprio nome;
- apreciação e leitura de produções artísticas (suas e de seus colegas);
- recorte de diversos materiais (papel, papelão, plástico, isopor) utilizando o dedo e a tesoura;
-criação de produções artísticas (pinturas, colagens, modelagens, etc.).

3 - Linguagem Musical

-exploração e reconhecimento de sons (vocais e não vocais, onomatopaicos e instrumentais);
-exploração e reconhecimento de ritmos (aliados à melodia, aliados a palmas, batidas dos pés ou instrumentos musicais);
-conhecimento de canções folclóricas, populares e relacionadas ao tema trabalhado;
-reconhecimento da intensidade, altura e duração do som;
- a vivência da organização do som e silêncio com a voz, o corpo e materiais musicais;
- escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos e épocas (erudita, popular, regional, cancioneiro infantil);
- participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos;

4 - Linguagem Matemática

É importante ressaltar que a classificação e a seriação têm papel fundamental na construção de conhecimento em qualquer área, não só na matemática. Quando a criança constrói conhecimentos sobre conteúdos matemáticos, como sobre tantos outros, as operações de classificação e seriação necessariamente são exercidas e se desenvolvem.


4.1 – Grandezas e Medidas

-igualdade e diferença entre os elementos segundo atributos de tamanho, peso, volume, temperatura, textura, sabor, odor, som e forma;
-experiências envolvendo noções de tempo, tamanho e volume.

4.2 – Numerais e Sistemas de Numeração

- conhecimentos mnemônicos envolvendo números;
-utilização da contagem oral sempre que necessário;
-utilização de registros não convencionais;
- identificação dos números.
4.3 – Espaço e Forma

- exploração e conhecimento do lugar que seu corpo ocupa no espaço em relação a outros objetos (perto/ longe atrás/ na frente);
- representar espaços numa outra dimensão (construindo torres e cidades através de blocos de madeira ou encaixe);
-identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- figuras geométricas (identificar as formas através do tato, reconhecer as formas na realidade e reconhecer objetos com formas semelhantes).

5 – Conhecimento Natural e Social

- conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas;
- exploração dos órgãos dos sentidos;
- cuidado com seu próprio corpo;
- exploração dos animais e de suas características físicas (pêlo/ pena, pata/ garra, bico/ boca);
-cuidado com os animais;
- conhecimento dos animais como seres vivos e suas necessidades;
- experimentação das transformações decorrentes de mistura de elementos e materiais (areia, argila, água, farinha, etc.);
- explorar diversos objetos que produzem som (brinquedos, livros e materiais de empilhar e encaixar);
-experimentação das diversas temperaturas da água;
-experimentação com objetos (corpos que afundam, corpos que flutuam);
- vivenciar brincadeiras e histórias que envolvam luz e sombra;
-constatação da existência do ar (estourar sacos de papel, movimentar cata-ventos, brincar com bolinhas de sabão, ter balões de ar esvaziados sobre si);
- ampliar e valorizar a cultura do seu grupo;
- conhecimento do espaço físico da escola, suas dependências e materiais disponíveis;
- identificação das pessoas que trabalham na escola;
- valorização da história de vida da família através de contato visual de um painel com fotos de pais, mães e irmãos;
-identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos (família, escola, bairro);
- conhecimento das etapas da vida;
- observação dos fenômenos da natureza e como esses interferem em sua vida;
-conhecimento dos vegetais como seres vivos e suas necessidades;
- cuidado com os vegetais;
- conhecimento do homem como ser vivo e suas necessidades;
- reconhecimento dos seres não vivos (minerais);
- reconhecimento de si mesmo como membro de uma família;
- diferenças entre as famílias;
- respeito aos diversos valores e costumes;
- identificação dos componentes da família (relação de parentesco);
- compreensão da organização e do funcionamento da escola (regras relativas ao trabalho coletivo, direito e deveres);
-cuidados com os materiais e o ambiente;
- identificação de algumas especificidades da vida rural e urbana.

6 – Linguagem Corporal

- contato com materiais de diferentes texturas e temperatura com o objetivo de proporcionar experiências significativas no que diz respeito à sensibilidade corporal;
- reconhecimento de segmentos do próprio corpo por meio da exploração das brincadeiras e do espelho;
- desenvolver as possibilidades expressivas das mímicas faciais e gestos;
- explorar movimentos ajustados a um ritmo;
- explorar diferentes posturas corporais;
- descoberta e exploração do movimento através do uso de cilindros e bolas de diversos tamanhos;
- aperfeiçoamento de gestos relacionados com a preensão, através de jogos de lançamento;
- utilização de recursos como, por exemplo, túneis de pano, com o objetivo de desenvolver recursos de deslocamento e de habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras.


FASE 3

1 - Linguagem oral e escrita

-ampliação do vocabulário (descrição de pessoas, objetos, cenas e situações);
-interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiência, verbalização de idéias, etc.);
-conhecimento de várias modalidades de linguagem oral (histórias, músicas, poesias);
-perceber a função social da escrita (cartas, convites, recados, tendo o professor como escriba);
-narração e criação de histórias (com ou sem livro, individual ou coletivamente, obedecendo à ordem cronológica);
-representação de idéias através dos desenhos;
-estabelecer contato com o alfabeto maiúsculo e minúsculo (script) e com os números;
-identificar as letras do alfabeto através de jornais e revistas;
-familiarizar-se com o seu próprio nome;
-reconhecer seu nome entre os nomes dos colegas;
-reconhecer a letra que inicia seu nome e os nomes dos colegas, utilizando jornais e revistas;
-diferenciação entre desenho e escrita;
-diferenciação entre letras e números;
-produção de livros e histórias tendo o professor como escriba;
-confecção de painéis com rótulos;
-confecção de murais seguindo o tema trabalhado;
-reconhecer letras que tem pingo no seu nome;
- reconhecer vogais e consoantes nas palavras e nos nomes;
-comparar os nomes quanto ao tamanho (o seu com o do seu colega) ;
-copiar seu nome;
-familiarizar – se com o tesouro de palavras (palavras significativas para a turma);
-copiar palavras do tesouro;
- comparar o tamanho da criança com o tamanho do seu nome;
- reconhecer que a escrita se faz da esquerda para a direita e de cima para baixo.

2 - Linguagem plástica e visual

- experimentação de diferentes materiais (massa, tinta, areia, argila, lixas, plásticos, isopor, tecidos, etc.);
- imprimir marcas gráficas utilizando o próprio corpo;
- manusear um instrumento sobre diferentes superfícies (lápis, pincel, etc.);
- utilizar o mesmo material, em diversas situações (esponja, carimbos, etc.);
- observação de imagens significativas para a criança;
- contato com a produção de arte presente nos museus, igrejas, livros e exposições;
- conhecimento da diversidade de produções artísticas (desenhos, pinturas, fotografias, esculturas, etc.);
- técnicas artísticas com o seu próprio nome;
- apreciação e leitura de produções artísticas (suas e de seus colegas);
- recorte de diversos materiais (papel, papelão, plástico, isopor) utilizando o dedo e a tesoura;
-criação de produções artísticas (pinturas, colagens, modelagens, etc.);
- conhecer obras artísticas (regionais, nacionais e internacionais) e seus respectivos produtores;
- confecção de objetos e maquetes utilizando técnicas de desenho, pintura, modelagem e material de sucata;
- confecção de dobraduras.

3 - Linguagem Musical

-exploração e reconhecimento de sons (vocais e não vocais, onomatopaicos e instrumentais);
-exploração e reconhecimento de ritmos (aliados à melodia, aliados a palmas, batidas dos pés ou instrumentos musicais);
-conhecimento de canções folclóricas, populares e relacionadas ao tema trabalhado;
-reconhecimento da intensidade, altura e duração do som;
- a vivência da organização do som e silêncio com a voz, o corpo e materiais musicais;
- escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos e épocas (erudita, popular, regional, cancioneiro infantil);
- participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos;
- conhecimento de obras ouvidas e seus compositores;
- confecção de instrumentos;
-origem e história do instrumento musical;
-fazer música por meio de improvisação ou composição.

4 - Linguagem Matemática
É importante ressaltar que a classificação e a seriação têm papel fundamental na construção de conhecimento em qualquer área, não só na matemática. Quando a criança constrói conhecimentos sobre conteúdos matemáticos, como sobre tantos outros, as operações de classificação e seriação necessariamente são exercidas e se desenvolvem.


4.1 – Grandezas e Medidas

-igualdade e diferença entre os elementos segundo atributos de tamanho, peso, volume, temperatura, textura, sabor, odor, som e forma;
-experiências envolvendo noções de tempo, tamanho e volume.

4.2 – Numerais e Sistemas de Numeração

- conhecimentos mnemônicos envolvendo números;
-utilização da contagem oral sempre que necessário;
-utilização de registros não convencionais;
- identificação dos números partindo dos registros não convencionais;
- trabalho com diferentes quantidades, adicionando ou subtraindo elementos;
- correspondência termo a termo.


4.3 – Espaço e Forma

- exploração e conhecimento do lugar que seu corpo ocupa no espaço em relação a outros objetos (perto/ longe atrás/ na frente);
- representar espaços numa outra dimensão (construindo torres e cidades através de blocos de madeira ou encaixe);
-identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
-primeiro e último;
- figuras geométricas (identificar as formas através do tato, reconhecer as formas na realidade e representar no plano, reconhecer objetos com formas semelhantes).

5 – Conhecimento Natural e Social

- conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas;
- cuidado com seu próprio corpo;
- experimentação das transformações decorrentes de mistura de elementos e materiais (areia, argila, água, farinha, etc.);
- explorar diversos objetos que produzem som, brinquedos, livros e materiais de empilhar e encaixar;
-experimentação das diversas temperaturas da água;
-experimentação com objetos (corpos que afundam, corpos que flutuam);
- vivenciar brincadeiras e histórias que envolvam luz e sombra;
-constatação da existência do ar (estourar sacos de papel, movimentar cata-ventos, brincar com bolinhas de sabão, ter balões de ar esvaziados sobre si);
- ampliar e valorizar a cultura do seu grupo;
- conhecimento do espaço físico da escola, suas dependências e materiais disponíveis;
- identificação das pessoas que trabalham na escola;
- valorização da história de vida da família através de contato visual de um painel com fotos de pais, mães e irmãos;
-conhecer os modos de ser viver e trabalhar de alguns grupos sociais;
-identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos (família, escola, bairro);
- conhecimento das etapas da vida;
- observação dos fenômenos da natureza e como esses interferem em sua vida;
- reconhecimento de diferentes fontes de calor (sol, fogueira, lampião, fogão);
- reconhecimento de diferentes fontes de luminosidade (sol, lâmpada, lanterna);
-conhecimento dos vegetais como seres vivos;
- cuidado com os vegetais;
-constatação das necessidades dos vegetais (água, ar, terra, luz);
-observação e experiências relacionadas aos estados da água;
-identificação do homem como animal e suas necessidades (alimento, água, ar, calor, luz);
-conhecimento do corpo humano (partes do corpo, o corpo por dentro);
-exploração dos órgãos dos sentidos;
- reconhecimento dos seres não vivos (minerais);
- conhecimento dos animais, suas características físicas (alimentação, locomoção, som que produz, hábitat, tamanho, cor, bico/ boca, pata / garra, pêlo/ pena/ escama e suas necessidades, água/ ar);
- reconhecimento dos animais como seres vivos;
-cuidado com os animais;
- identificação do que o homem faz dos animais (alimentação, criação, transporte);
- reconhecimento de si mesmo como membro de uma família;
- diferenças entre as famílias;
- respeito aos diversos valores e costumes;
- identificação dos componentes da família (relação de parentesco);
- compreensão da organização e do funcionamento da escola (regras relativas ao trabalho coletivo, direito e deveres);
-cuidados com os materiais e o ambiente;
- reconhecimento do trabalho e de sua importância para a sociedade;
- identificação das especificidades da vida rural e urbana (habitação, trabalho e profissões, meios de comunicação e de transportes);
- conhecimento da ação do homem, de suas criações e como esses interferem na sociedade (vacinas, óculos, aparelhos elétricos e eletrônicos).

6 – Linguagem Corporal

- contato com materiais de diferentes texturas e temperatura com o objetivo de proporcionar experiências significativas no que diz respeito à sensibilidade corporal;
- reconhecimento de segmentos do próprio corpo por meio da exploração das brincadeiras e do espelho;
- desenvolver as possibilidades expressivas das mímicas faciais e gestos;
- explorar movimentos ajustados a um ritmo;
- explorar diferentes posturas corporais;
- descoberta e exploração do movimento através do uso de cilindros e bolas de diversos tamanhos;
- aperfeiçoamento de gestos relacionados com a preensão, através de jogos de lançamento;
- utilização de recursos como, por exemplo, túneis de pano, com o objetivo de desenvolver recursos de deslocamento e de habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras.









FASE 4

1 - Linguagem oral e escrita

- prática da escrita espontânea, utilizando o conhecimento que dispõe (palavras, frases, pequenos textos);
-ampliação do vocabulário (descrição de pessoas, objetos, cenas e situações);
-interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiência, verbalização de idéias, etc.);
-conhecimento de várias modalidades de linguagem oral (histórias, músicas, poesias);
-perceber a função social da escrita (cartas, convites, recados, tendo o professor como escriba);
-narração e criação de histórias (com ou sem livro, individual ou coletivamente, obedecendo à ordem cronológica);
-representação de idéias através dos desenhos;
-estabelecer contato com o alfabeto maiúsculo e minúsculo (script) e com os números;
-identificar as letras do alfabeto através de jornais e revistas;
-familiarizar-se com o seu próprio nome;
-reconhecer seu nome entre os nomes dos colegas;
-reconhecer a letra que inicia seu nome e os nomes dos colegas, utilizando jornais e revistas;
-diferenciação entre desenho e escrita;
-diferenciação entre letras e números;
-produção de livros e histórias tendo o professor como escriba;
-confecção de painéis com rótulos;
-confecção de murais seguindo o tema trabalhado;
-reconhecer letras que tem pingo no seu nome;
- reconhecer vogais e consoantes nas palavras e nos nomes;
-comparar os nomes quanto ao tamanho (o seu com o do seu colega) ;
-copiar seu nome;
-familiarizar – se com o tesouro de palavras (palavras significativas para a turma);
-copiar palavras do tesouro;
- comparar o tamanho da criança com o tamanho do seu nome ;
- reconhecer que a escrita se faz da esquerda para a direita e de cima para baixo.

2 - Linguagem plástica e visual

- experimentação de diferentes materiais (massa, tinta, areia, argila, lixas, plásticos, isopor, tecidos, etc.);
- imprimir marcas gráficas utilizando o próprio corpo;
- manusear um instrumento sobre diferentes superfícies (lápis, pincel, etc.);
- utilizar o mesmo material, em diversas situações (esponja, carimbos, etc.);
- observação de imagens significativas para a criança;
- contato com a produção de arte presente nos museus, igrejas, livros e exposições;
- conhecimento da diversidade de produções artísticas (desenhos, pinturas, fotografias, esculturas, etc.);
- técnicas artísticas com o seu próprio nome;
- apreciação e leitura de produções artísticas (suas e de seus colegas);
- recorte de diversos materiais (papel, papelão, plástico, isopor) utilizando o dedo e a tesoura;
-criação de produções artísticas (pinturas, colagens, modelagens, etc.);
- conhecer obras artísticas (regionais, nacionais e internacionais) e seus respectivos produtores;
- confecção de objetos e maquetes utilizando técnicas de desenho, pintura, modelagem e material de sucata;
- confecção de dobraduras.

3 - Linguagem Musical

-exploração e reconhecimento de sons (vocais e não vocais, onomatopaicos e instrumentais);
-exploração e reconhecimento de ritmos (aliados à melodia, aliados a palmas, batidas dos pés ou instrumentos musicais);
-conhecimento de canções folclóricas, populares e relacionadas ao tema trabalhado;
-reconhecimento da intensidade, altura e duração do som;
- a vivência da organização do som e silêncio com a voz, o corpo e materiais musicais;
- escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos e épocas (erudita, popular, regional, cancioneiro infantil);
- participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos;
- conhecimento de obras ouvidas e seus compositores;
- confecção de instrumentos;
-origem e história do instrumento musical;
-fazer música por meio de improvisação ou composição.

4 - Linguagem Matemática
É importante ressaltar que a classificação e a seriação têm papel fundamental na construção de conhecimento em qualquer área, não só na matemática. Quando a criança constrói conhecimentos sobre conteúdos matemáticos, como sobre tantos outros, as operações de classificação e seriação necessariamente são exercidas e se desenvolvem.

4.1 – Grandezas e Medidas

-igualdade e diferença entre os elementos segundo atributos de tamanho, peso, volume, temperatura, textura, sabor, odor, som e forma;
-experiências envolvendo noções de tempo, tamanho e volume.

4.2 – Numerais e Sistemas de Numeração

- conhecimentos mnemônicos envolvendo números;
-utilização da contagem oral sempre que necessário;
-utilização de registros não convencionais;
- identificação dos números partindo dos registros não convencionais;
- trabalho com diferentes quantidades, adicionando ou subtraindo elementos;
- sistema monetário (moedas e cédulas brasileiras);
- correspondência termo a termo.

4.3 – Espaço e Forma
- exploração e conhecimento do lugar que seu corpo ocupa no espaço em relação a outros objetos (perto/ longe atrás/ na frente);
- representar espaços numa outra dimensão (construindo torres e cidades através de blocos de madeira ou encaixe);
-identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- curvas abertas e fechadas (partindo do seu próprio corpo);
- linhas retas e ponto;
- direita e esquerda;
- primeiro e último;
- figuras geométricas (identificar as formas através do tato, reconhecer as formas na realidade e representar no plano, reconhecer objetos com formas semelhantes).

5 - Natureza e Sociedade

- vias de circulação (meios de transporte e trânsito)
- conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas;
- cuidado com seu próprio corpo;
- experimentação das transformações decorrentes de mistura de elementos e materiais (areia, argila, água, farinha, etc.);
- explorar diversos objetos que produzem som, brinquedos, livros e materiais de empilhar e encaixar;
-experimentação das diversas temperaturas da água;
-experimentação com objetos (corpos que afundam, corpos que flutuam);
- vivenciar brincadeiras e histórias que envolvam luz e sombra;
-constatação da existência do ar (estourar sacos de papel, movimentar cata-ventos, brincar com bolinhas de sabão, ter balões de ar esvaziados sobre si);
- ampliar e valorizar a cultura do seu grupo;
- conhecimento do espaço físico da escola, suas dependências e materiais disponíveis;
- identificação das pessoas que trabalham na escola;
- valorização da história de vida da família através de contato visual de um painel com fotos de pais, mães e irmãos;
-conhecer os modos de ser viver e trabalhar de alguns grupos sociais;
-identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos (família, escola, bairro);
- conhecimento das etapas da vida;
- observação dos fenômenos da natureza e como esses interferem em sua vida;
- reconhecimento de diferentes fontes de calor (sol, fogueira, lampião, fogão);
- reconhecimento de diferentes fontes de luminosidade (sol, lâmpada, lanterna);
-conhecimento dos vegetais como seres vivos;
- cuidado com os vegetais;
-constatação das necessidades dos vegetais (água, ar, terra, luz);
-observação e experiências relacionadas aos estados da água;
-identificação do homem como animal e suas necessidades (alimento, água, ar, calor, luz);
-conhecimento do corpo humano (partes do corpo, o corpo por dentro);
-exploração dos órgãos dos sentidos;
- reconhecimento dos seres não vivos (minerais);
- conhecimento dos animais, suas características físicas (alimentação, locomoção, som que produz, hábitat, tamanho, cor, bico/ boca, pata / garra, pêlo/ pena/ escama e suas necessidades, água/ ar);
- reconhecimento dos animais como seres vivos;
-cuidado com os animais;
- identificação do que o homem faz dos animais (alimentação, criação, transporte);
- reconhecimento de si mesmo como membro de uma família;
- diferenças entre as famílias;
- respeito aos diversos valores e costumes;
- identificação dos componentes da família (relação de parentesco);
- compreensão da organização e do funcionamento da escola (regras relativas ao trabalho coletivo, direito e deveres);
-cuidados com os materiais e o ambiente;
- reconhecimento do trabalho e de sua importância para a sociedade;
- identificação das especificidades da vida rural e urbana (habitação, trabalho e profissões, meios de comunicação e de transportes);
- conhecimento da ação do homem, de suas criações e como esses interferem na sociedade (vacinas, óculos, aparelhos elétricos e eletrônicos).

6 – Linguagem Corporal

- contato com materiais de diferentes texturas e temperatura com o objetivo de proporcionar experiências significativas no que diz respeito à sensibilidade corporal;
- reconhecimento de segmentos do próprio corpo por meio da exploração das brincadeiras e do espelho;
- desenvolver as possibilidades expressivas das mímicas faciais e gestos;
- explorar movimentos ajustados a um ritmo;
- explorar diferentes posturas corporais;
- descoberta e exploração do movimento através do uso de cilindros e bolas de diversos tamanhos;
- aperfeiçoamento de gestos relacionados com a preensão, através de jogos de lançamento;
- utilização de recursos como, por exemplo, túneis de pano, com o objetivo de desenvolver recursos de deslocamento e de habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras.















FASE 5

1 - Linguagem oral e escrita

-ampliação do vocabulário (relato de experiências vividas e narração de fatos em seqüência temporal e causal);
-interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiência, verbalização de idéias, etc.);
-participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar suas idéias e pontos de vista;
-conhecimento de várias modalidades de linguagem oral (histórias, músicas, poesias);
-perceber a função social da escrita (cartas, convites, recados);
-narração e criação de histórias (com ou sem livro, individual ou coletivamente, obedecendo à ordem cronológica);
-representação de idéias através dos desenhos e da escrita;
-estabelecer contato diário com o alfabeto maiúsculo e minúsculo (script) e com os números;
-identificar as letras do alfabeto através de jornais e revistas;
-familiarizar-se com o seu próprio nome;
-reconhecer seu nome entre os nomes dos colegas;
-reconhecer a letra que inicia seu nome e os nomes dos colegas, utilizando jornais e revistas;
-diferenciação entre desenho e escrita;
-diferenciação entre letras e números;
-produção de livros e histórias;
-confecção de painéis com rótulos, obedecendo a critérios estabelecidos (alimentação, brinquedos,...);
-confecção de murais seguindo o tema trabalhado;
-reconhecer letras que tem pingo no seu nome;
-comparar os nomes quanto ao tamanho (o seu com o do seu colega);
-copiar seu nome;
-familiarizar – se com o tesouro de palavras (palavras significativas para a turma);
-copiar palavras do tesouro;
- reconhecer vogais e consoantes nas palavras do tesouro e nos nomes;
-identificar palavras que começam com as letras e sílabas das palavras do tesouro;
- comparar o tamanho da criança com o tamanho do seu nome;
- reconhecer que a escrita se faz da esquerda para a direita e de cima para baixo;
- prática da escrita espontânea, utilizando o conhecimento que dispõe ;
- valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento;
-participação nas situações em que as crianças leiam (ainda que de forma não tradicional) textos de diferentes gêneros (contos, poemas, notícias de jornais, informativos, parlendas , trava- línguas, etc.);
- participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita;
- produção de textos individuais e/ou coletivos;
- substantivo – gênero (masculino e feminino);
-encontros vocálicos.



2 - Linguagem plástica e visual
- experimentação de diferentes materiais (massa, tinta, areia, argila, lixas, plásticos, isopor, tecidos, etc.);
- imprimir marcas gráficas utilizando o próprio corpo;
- manusear um instrumento sobre diferentes superfícies (lápis, pincel, etc.);
- utilizar o mesmo material, em diversas situações (esponja, carimbos, etc.);
- observação de imagens significativas para a criança;
- contato com a produção de arte presente nos museus, igrejas, livros e exposições;
- conhecimento da diversidade de produções artísticas (desenhos, pinturas, fotografias, esculturas, etc.);
- técnicas artísticas com o seu próprio nome;
- apreciação e leitura de produções artísticas (suas e de seus colegas);
- recorte de diversos materiais (papel, papelão, plástico, isopor) utilizando o dedo e a tesoura;
-criação de produções artísticas (pinturas, colagens, modelagens, etc.);
- conhecer obras artísticas (regionais, nacionais e internacionais) e seus respectivos produtores;
- confecção de objetos e maquetes utilizando técnicas de desenho, pintura, modelagem e material de sucata;
- confecção de dobraduras.




3 - Linguagem Musical

-exploração e reconhecimento de sons (vocais e não vocais, onomatopaicos e instrumentais);
-exploração e reconhecimento de ritmos (aliados à melodia, aliados a palmas, batidas dos pés ou instrumentos musicais);
-conhecimento de canções folclóricas, populares e relacionadas ao tema trabalhado;
-reconhecimento da intensidade, altura e duração do som;
- a vivência da organização do som e silêncio com a voz, o corpo e materiais musicais;
- escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos e épocas (erudita, popular, regional, cancioneiro infantil);
- participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos;
- conhecimento de obras ouvidas e seus compositores;
- confecção de instrumentos;
-origem e história do instrumento musical;
-fazer música por meio de improvisação ou composição.

4 - Linguagem Matemática

É importante ressaltar que a classificação e a seriação têm papel fundamental na construção de conhecimento em qualquer área, não só na matemática. Quando a criança constrói conhecimentos sobre conteúdos matemáticos, como sobre tantos outros, as operações de classificação e seriação necessariamente são exercidas e se desenvolvem.

4.1 – Grandezas e Medidas

-igualdade e diferença entre os elementos segundo atributos de tamanho, peso, volume, temperatura, textura, sabor, odor, som e forma;
-experiências envolvendo noções de tempo, tamanho e volume.

4.2 – Numerais e Sistemas de Numeração

- conhecimentos mnemônicos envolvendo números;
-utilização da contagem oral sempre que necessário;
-utilização de registros não convencionais;
- identificação dos números partindo dos registros não convencionais;
- trabalho com diferentes quantidades, adicionando, subtraindo e repartindo elementos;
- sistema monetário (moedas e cédulas brasileiras);
-números ordinais;
- correspondência termo a termo.

4.3 – Espaço e Forma

- exploração e conhecimento do lugar que seu corpo ocupa no espaço em relação a outros objetos (perto/ longe atrás/ na frente);
- representar espaços numa outra dimensão (construindo torres e cidades através de blocos de madeira ou encaixe);
-identificação de pontos de referência para situar-se e deslocar- se no espaço;
- curvas abertas e fechadas (partindo do seu próprio corpo);
- linhas retas e ponto;
- direita e esquerda;
- figuras geométricas (identificar através do tato, identificar na realidade e representar no plano, classificar os blocos lógicos segundo os quatro atributos, reproduzir as figuras).

5 – Conhecimento Natural e Social

- vias de circulação (meios de transporte e trânsito)
- conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas;
- cuidado com seu próprio corpo;
- experimentação das transformações decorrentes de mistura de elementos e materiais (areia, argila, água, farinha, etc.);
- explorar diversos objetos que produzem som, brinquedos, livros e materiais de empilhar e encaixar;
-experimentação das diversas temperaturas da água;
-experimentação com objetos (corpos que afundam, corpos que flutuam);
- vivenciar brincadeiras e histórias que envolvam luz e sombra;
-constatação da existência do ar (estourar sacos de papel, movimentar cata-ventos, brincar com bolinhas de sabão, ter balões de ar esvaziados sobre si);
- ampliar e valorizar a cultura do seu grupo;
- conhecimento do espaço físico da escola, suas dependências e materiais disponíveis;
- identificação das pessoas que trabalham na escola;
- valorização da história de vida da família através de contato visual de um painel com fotos de pais, mães e irmãos;
-conhecer os modos de ser viver e trabalhar de alguns grupos sociais;
-identificação de alguns papéis sociais existentes em seus grupos (família, escola, bairro);
- conhecimento das etapas da vida;
- observação dos fenômenos da natureza e como esses interferem em sua vida;
- reconhecimento de diferentes fontes de calor (sol, fogueira, lampião, fogão);
- reconhecimento de diferentes fontes de luminosidade (sol, lâmpada, lanterna);
-conhecimento dos vegetais como seres vivos;
- cuidado com os vegetais;
-constatação das necessidades dos vegetais (água, ar, terra, luz);
-observação e experiências relacionadas aos estados da água;
-identificação do homem como animal e suas necessidades (alimento, água, ar, calor, luz);
-conhecimento do corpo humano (partes do corpo, o corpo por dentro);
-exploração dos órgãos dos sentidos;
- reconhecimento dos seres não vivos (minerais);
- conhecimento dos animais, suas características físicas (alimentação, locomoção, som que produz, hábitat, tamanho, cor, bico/ boca, pata / garra, pêlo/ pena/ escama e suas necessidades, água/ ar);
- reconhecimento dos animais como seres vivos;
-cuidado com os animais;
- identificação do que o homem faz dos animais (alimentação, criação, transporte);
- reconhecimento de si mesmo como membro de uma família;
- diferenças entre as famílias;
- respeito aos diversos valores e costumes;
- identificação dos componentes da família (relação de parentesco);
- compreensão da organização e do funcionamento da escola (regras relativas ao trabalho coletivo, direito e deveres);
-cuidados com os materiais e o ambiente;
- reconhecimento do trabalho e de sua importância para a sociedade;
- identificação das especificidades da vida rural e urbana (habitação, trabalho e profissões, meios de comunicação e de transportes);
- conhecimento da ação do homem, de suas criações e como esses interferem na sociedade (vacinas, óculos, aparelhos elétricos e eletrônicos).

6 – Linguagem Corporal

- contato com materiais de diferentes texturas e temperatura com o objetivo de proporcionar experiências significativas no que diz respeito à sensibilidade corporal;
- reconhecimento de segmentos do próprio corpo por meio da exploração das brincadeiras e do espelho;
- desenvolver as possibilidades expressivas das mímicas faciais e gestos;
- explorar movimentos ajustados a um ritmo;
- explorar diferentes posturas corporais;
- descoberta e exploração do movimento através do uso de cilindros e bolas de diversos tamanhos;
- aperfeiçoamento de gestos relacionados com a preensão, através de jogos de lançamento;
- utilização de recursos como, por exemplo, túneis de pano, com o objetivo de desenvolver recursos de deslocamento e de habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras.




















FASE 6

1 - Linguagem oral e escrita

-ampliação do vocabulário (relato de experiências vividas e narração de fatos em seqüência temporal e causal);
-interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiência, verbalização de idéias, etc.);
-participação em situações que envolvem a necessidade de explicar e argumentar suas idéias e pontos de vista;
-conhecimento de várias modalidades de linguagem oral (histórias, músicas, poesias);
-perceber a função social da escrita (cartas, convites, recados);
-narração e criação de histórias (com ou sem livro, individual ou coletivamente, obedecendo à ordem cronológica);
-representação de idéias através dos desenhos e da escrita;
-estabelecer contato diário com o alfabeto maiúsculo e minúsculo (script) e com os números;
-identificar as letras do alfabeto através de jornais e revistas;
-familiarizar-se com o seu próprio nome;
-reconhecer seu nome entre os nomes dos colegas;
-reconhecer a letra que inicia seu nome e os nomes dos colegas, utilizando jornais e revistas;
-diferenciação entre desenho e escrita;
-diferenciação entre letras e números;
-produção de livros e histórias;
-confecção de painéis com rótulos, obedecendo a critérios estabelecidos (alimentação, brinquedos,...);
-confecção de murais seguindo o tema trabalhado;
-reconhecer letras que tem pingo no seu nome;
-comparar os nomes quanto ao tamanho (o seu com o do seu colega);
-copiar seu nome;
-familiarizar – se com o tesouro de palavras (palavras significativas para a turma);
-copiar palavras do tesouro;
- reconhecer vogais e consoantes nas palavras do tesouro e nos nomes;
-identificar palavras que começam com as letras e sílabas das palavras do tesouro;
- comparar o tamanho da criança com o tamanho do seu nome;
- reconhecer que a escrita se faz da esquerda para a direita e de cima para baixo;
- prática da escrita espontânea, utilizando o conhecimento que dispõe;
- valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento;
-participação nas situações em que as crianças leiam textos de diferentes gêneros (contos, poemas, notícias de jornais, informativos, parlendas, trava-línguas, etc.);
- participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita;
- produção de textos individuais e/ou coletivos;
- substantivo – gênero (masculino e feminino);
-encontros vocálicos.




2 - Linguagem plástica e visual
- experimentação de diferentes materiais (massa, tinta, areia, argila, lixas, plásticos, isopor, tecidos, etc.);
- imprimir marcas gráficas utilizando o próprio corpo;
- manusear um instrumento sobre diferentes superfícies (lápis, pincel, etc.);
- utilizar o mesmo material, em diversas situações (esponja, carimbos, etc.);
- observação de imagens significativas para a criança;
- contato com a produção de arte presente nos museus, igrejas, livros e exposições;
- conhecimento da diversidade de produções artísticas (desenhos, pinturas, fotografias, esculturas, etc.);
- técnicas artísticas com o seu próprio nome;
- apreciação e leitura de produções artísticas (suas e de seus colegas);
- recorte de diversos materiais (papel, papelão, plástico, isopor) utilizando o dedo e a tesoura;
-criação de produções artísticas (pinturas, colagens, modelagens, etc.);
- conhecer obras artísticas (regionais, nacionais e internacionais) e seus respectivos produtores;
- confecção de objetos e maquetes utilizando técnicas de desenho, pintura, modelagem e material de sucata;
- confecção de dobraduras.

3 - Linguagem Musical

-exploração e reconhecimento de sons (vocais e não vocais, onomatopaicos e instrumentais);
-exploração e reconhecimento de ritmos (aliados à melodia, aliados a palmas, batidas dos pés ou instrumentos musicais);
-conhecimento de canções folclóricas, populares e relacionadas ao tema trabalhado;
-reconhecimento da intensidade, altura e duração do som;
- a vivência da organização do som e silêncio com a voz, o corpo e materiais musicais;
- escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos e épocas (erudita, popular, regional, cancioneiro infantil);
- participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos;
- conhecimento de obras ouvidas e seus compositores;
- confecção de instrumentos;
-origem e história do instrumento musical;
-fazer música por meio de improvisação ou composição.

4 - Linguagem Matemática

É importante ressaltar que a classificação e a seriação têm papel fundamental na construção de conhecimento em qualquer área, não só na matemática. Quando a criança constrói conhecimentos sobre conteúdos matemáticos, como sobre tantos outros, as operações de classificação e seriação necessariamente são exercidas e se desenvolvem.

4.1 – Grandezas e Medidas
Opções de postagem Marcadores para esta postagem:exemplo, patinetes, férias, outono Todos os marcad
-experiências envolvendo noções de tempo, tamanho e volume.

4.2 – Numerais e Sistemas de Numeração

- conhecimentos mnemônicos envolvendo números;
-utilização da contagem oral sempre que necessário;
ores: Comentários dos l
eitores Permitir Não permitir, e mostrar existentes
Não permitir, e ocultar existentes Hora e data da postagem.
 Salvar como rascunho  
-números ordinais;
 Publicar
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- utilização de recursos como, por exemplo, túneis de pano, com o objetivo de desenvolver recursos de deslocamento e de habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras.


FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL


Compreendemos a criança como um ser humano completo, ativo e capaz, sujeito social e histórico inserido em uma sociedade, em uma cultura, pertencente a uma determinada família; influenciada pelo meio, mas por sua vez, transformadora desse meio. Um ser que se desenvolve na e pela interação com seus pares.
Segundo o volume 2 do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil :
Saber o que é estável e o que é circunstancial em sua pessoa, conhecer suas características e potencialidades e reconhecer seus limites é central para o desenvolvimento da identidade e para a conquista da autonomia. A capacidade de terem confiança em si próprias e o fato de sentirem - se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferecem segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade de desde muito cedo efetuarem escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o desenvolvimento da auto - estima, essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes.(p.11)

Ainda segundo o documento o desenvolvimento da identidade e autonomia estão vinculados aos processos de socialização:


Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas sejam valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias (p.11)

Propomos criar condições para interação e a socialização, levando a criança a se perceber e perceber o outro com características e histórias de vida próprias, valorizando a diversidade cultural, descobrindo e dando novos significados aos valores, inserindo as crianças nas relações éticas e morais que permeiam nossa sociedade.
A construção da identidade ocorre de forma gradativa, sendo uma marca de diferença entre as pessoas, ocorrendo por meio das interações sociais da criança, fazendo com que ela perceba a diversidade existente em seu meio, percebendo o outro com características e histórias de vida diferentes da sua, acionando seus próprios recursos e desenvolvendo sua autonomia.
. Piaget admite que na criança existem dois tipos de moral, ou seja, duas maneiras de se conduzir em relação aos seus pares e aos adultos. Para ele o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisição das noções morais.
Ainda segundo o autor, existem dois tipos de respeito. O respeito unilateral que implica a desigualdade entre o que respeita e aquele que é respeitado, por exemplo, o respeito chamado unilateral que implica a desigualdade entre o que respeita e aquele que é respeitado (do menor pelo maior) e o respeito mútuo, assim chamado porque os indivíduos que se relacionam se consideram como iguais e se respeitam reciprocamente. Esses dois tipos de respeito explicam a existência de duas morais: A moral heterônema que resulta da coação do adulto sobre a criança e, portanto, do respeito unilateral e a moral autônoma que resulta do respeito mútuo.
A moral da criança inicialmente é essencialmente heterônoma, isto é, depende de uma vontade exterior.
Segundo o Referencial Nacional para a Educação Infantil:

A passagem da heteronomia para a autonomia supõe recursos internos (afetivos e cognitivos) e externos (sociais e culturais). Para que as crianças possam aprender a gerenciar suas ações e julgamentos conforme princípios outros que não o da simples obediência, e para que possam ter noção da importância da reciprocidade e da cooperação numa sociedade que se propõe a atender o bem comum, é preciso que exercitem o autogoverno, usufruindo de gradativa independência para agir, tendo condições de escolher e tomar decisões, participando do estabelecimento de regras e sanções. (p.15)

Compartilhamos da idéia de que as regras exteriores não se tornam regras da criança, senão quando ela as adota e as constrói em total liberdade, não queremos formar sujeitos que se comportam de uma determinada maneira pelo desejo de receber um elogio ou evitar uma punição. Pelo contrário queremos formar sujeitos que regulem seu próprio comportamento de maneira voluntária, sem pressão coerciva, dizendo a verdade ou mantendo suas promessas, por exemplo, por variadas razões. Diz a verdade porque que estabelecer uma relação de confiança mútua que vão além de um benefício imediato (evitar um castigo mentindo) . No entanto, é impossível evitar totalmente a coerção e para que as crianças respeitem regras inevitáveis os adultos usam sanções. Piaget estudou os tipos de sanções utilizadas pelos adultos e formalizou dois tipos principais: as sanções expiatórias e as sanções por reciprocidade. As sanções expiatórias é uma relação arbitrária entre a sanção e o ato sancionado, onde não existe qualquer relação lógica como, por exemplo, privar a criança de assistir TV por ter rasgado o livro. Já a sanção por reciprocidade existe uma relação lógica, caso a criança rasgue o livro o adulto pode dizer que terá que proibir que ela utilize o canto dos livros, pois, caso contrário, a turma ficará sem “livros bonitos”. A criança, nesta situação, pode escolher manipular os livros cuidadosamente, pois a exigência parece razoável.
Temos como prioridade formar cidadões capazes de tomar decisões, levando em consideração suas perspectivas e a dos outros, compreendendo que as regras são passíveis de discussões, desde que haja acordo entre os envolvidos.


Antes de me organizar, tenho que me desorganizar inteiramente. Para experimentar o primeiro e passageiro estado primário da liberdade. Da liberdade de errar, cair e levantar - me.
( Clarisse Lispecto)


AVALIAÇÃO


A avaliação do aproveitamento escolar deveria ter por base uma concepção inclusiva e diagnóstica, tendo como objetivo detectar as dificuldades do aluno para saber de que forma interferir para ajudá-lo a avançar. A avaliação ocorrerá mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento do educando, sem o objetivo de promoção, como preconiza a lei 5692/96.
No final de cada ciclo o professor construirá um relatório individual, em duas vias, com base nos registros diários, sendo um entregue aos pais e outro arquivado na pasta do aluno para uso da instituição.
Esclarecemos que os relatórios serão divididos com base nos 8 ciclos do ano letivo, sendo que no 1º, 3º, 5º e 7º ciclos priorizaremos a Formação Pessoal e Social e no 2º, 4º,6º e 8º ciclos priorizaremos as Áreas de conhecimento.
Os relatórios, diferentemente das fichas que avaliam os três níveis de desenvolvimento (cognitivo, social e emocional), não fragmentam o desenvolvimento humano. Eles representam a análise e a reconstituição da situação vivida pela criança na interação com o professor.
Segundo Hoffman:

A análise das atividades e comportamentos do estudante, como um domínio afetivo diferenciado do domínio cognitivo e do domínio psicomotor é reflexo das influências teóricas de Benjamin Bloom dos anos 70, que aponta esses três domínios a serem avaliados em relação ao educando. Por influência dessa teoria, passou - se a avaliar o estudante em cada um dos três domínios, mas como aspectos dissociados, cometendo - se muitos equívocos decorrentes de uma análise fragmentada do seu desenvolvimento. Ainda hoje inúmeras escolas, principalmente instituições de Educação Infantil, apresentam boletins e fichas de avaliação onde aparecem comportamentos a serem alcançados pelos alunos subdivididos nessas áreas. (p.38)

O relatório requer reflexão, quando o professor elabora um relatório de acompanhamento da criança, ele assume um compromisso com ela, pois não se trata de registrar mecanicamente tudo o que se vê, porém requer observação.
Segundo Madalena Freire (1996) a observação é o início do estudo do educador. Ainda segundo a autora: “(...) Através do registro de suas observações e do planejamento, ele estrutura sua reflexão” (p.54). Quando observamos apuramos nosso olhar e refletimos sobre nossa prática. Ainda segundo Freire “(...) É constante rever-se, buscar - se através do entendimento do outro” (p.54). Esse movimento nos leva a uma mudança de valores e atitudes, ou seja, quando observamos estamos nos auto - avaliando.
O relatório de avaliação é o registro do processo de construção de conhecimento da criança e que constitui sua identidade. O que fundamenta os relatórios é o cotidiano da criança, suas falas, descobertas e conquistas que faça nas diferentes áreas do desenvolvimento.
O volume 1 do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil traz a seguinte redação:

A observação e o registro se constituem nos principais instrumentos de que o professor dispõe para apoiar sua prática. Por meio deles o professor pode registrar, contextualmente, os processos de aprendizagem das crianças; a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionárias e com o professor e acompanhar os processos de desenvolvimento obtendo informações sobre as experiências das crianças na instituição. Esta observação e seu registro fornecem aos professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo que revelam suas particularidades.(p. 58 e 59)

Ao avaliar o professor deve ter em mente algumas perguntas?
- Quem é essa criança a que estou me referindo? De onde ela partiu? Quais foram as suas conquistas e descobertas? Quais caminhos percorreu para chegar até elas? Em que áreas de conhecimento/desenvolvimento a criança apresenta avanços? Apresenta alguma área a ser melhor trabalhada? Como pode o professor intervir nesse sentido? Como as crianças se referem quanto aos próprios avanços e ao trabalho que desenvolvem?
Achamos importante ressaltar que a autoavaliação do aluno é muito importante em seu processo de construção de conhecimento de mundo e de sua identidade e autogoverno.
A autoavaliação ocorrerá diariamente através de perguntas baseadas nas regras estabelecidas pela turma no início do ano, e em questões que o professor acreditar relevantes para o avanço da criança nas áreas de conhecimento/desenvolvimento. Tais perguntas serão fixadas em um quadro de pregas e serão respondidas através de desenhos, que indicarão sim ou não (anexo)
A natureza de um relatório de avaliação é olhar para a criança como um ser em construção permanente, não se interessando em apontar o que a criança é ou não capaz de fazer, e quais suas atitudes e hábitos na instituição. Não há lugar para listas de comportamento e/ou critérios de desempenho, para classificações conceituais ou para elaboração de relatórios a partir de roteiros pré - fixados. Serão as próprias crianças, a partir da sua relação com o objeto do conhecimento e com os educadores, que constituirão o conteúdo de cada relatório. É inadmissível frases feitas em repetidas avaliações. Cada criança é um sujeito único.
Em uma avaliação diagnóstica o que importa é o processo e não o resultado, o importante é detectar as dificuldades para saber como interferir e ajudar a criança a avançar. O que importa é o que está acontecendo antes da avaliação, durante a avaliação e o que acontecerá depois dela.
Em anexo exemplo de uma avaliação baseada em 8 ciclos ; devem ser impressas 2 vias uma para a instituição e outra para ser entregue aos pais.


Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança.
(Thiago de Mello)

Conclusão


A Educação Infantil está tomando um lugar de destaque na educação nacional com novas tendências se estabelecendo. A modificação da idéia que se tem sobre instituições de atendimento de crianças de 0 a 6 anos deve - se à construção de conhecimentos sobre Educação Infantil, construções essas que tem ocorrido tanto por meio de pesquisas, como por meio de práticas dos educadores.
A criança passou a ser vista como sujeito de aprendizagem desde o nascimento, estando na creche ou pré - escola para receber a educação que tem direito, desenvolvendo seu potencial tão rico nessa fase.
Terminou a idéia de que o objetivo das creches é apenas cuidar da criança enquanto sua mãe trabalha, terminou a idéia de que a Educação Infantil é um período preparatório para a “escola de verdade”, terminou a idéia de que os educadores dessas crianças podem ser qualquer um, não importando seu perfil, seu preparo, sua formação.
A partir do momento que a Educação passa a ser vista como um espaço educativo que tem como objetivo enriquecer o desenvolvimento da criança e sua inserção cultural, se faz necessário repensar sobre o profissional que com ela trabalha. A Educação Infantil visa promover a integração dos aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos e sociais das crianças de 0 a 6 anos, devendo ser realizada por educadores devidamente preparados, pois nenhuma prática educativa é neutra, e sempre deixa marcas que as crianças levarão para o resto da vida.
Acreditamos que o sujeito de aprendizagem é um ser cognoscente, ou seja, com diversas dimensões, com funcionamento dinâmico e em construção permanente, sendo não somente modificado pelo seu meio, porém tendo a possibilidade de modificá-lo, e portanto valoriza o sujeito autônomo e crítico que possa transformar a sociedade.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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BRASIL. Constituição República Federativa do Brasil, 1988.
BRASIL. MEC. Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil. V.2. 1999.
BRASIL. MEC. Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil. V.3. 1999.
BOULCH, Le. O Desenvolvimento psicomotor. Porto Alegre: Artes Médicas, 1984.
FREIRE, Madalena. Observação, Registro, Reflexão. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
HOFFMANN, Jussara. Conto e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 1998.
KRAMER, Sônia (org) - Com a pré - escola nas mãos. São Paulo: Ática, 1989.
NISKIER, Arnaldo. LDB: a nova lei da educação. 4. ed. Rio de Janeiro: Consultor, 1997.
PIAGET, Jean e INHELDER, Barbel. A Psicologia da criança . Trad. por Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968.
PIAGET, Jean. O julgamento Moral da Criança. Trad. por Elzon Lenardon, São Paulo: Editora Mestre Jou. 1977.
PIATTELLI - PALMARINI, Massimo. Teorias da linguagem, teorias da aprendizagem. São Paulo: cultrix, 1983.
SEABRA, Carlos. Uma nova Educação para uma nova era. Disponível em:
< http://www.cidec.futuro.usp.br/>. Acesso em: 16/01/2004

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